Uma estrutura que produz água potável em regiões remotas
- Solução sustentável que pode auxiliar em países pobres onde os investimentos em infra estrutura são inexistentes.
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- Atualizado: Segunda, 02 Novembro 2020 18:23
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A população mundial está crescendo a cada dia, já somos mais de 7.785.240.000 e contando, com isso a demanda pelos recursos naturais também aumenta drasticamente e não sabemos até quando nosso lindo planeta azul vai dar conta. Além disso os efeitos decorrentes do aquecimento global estão cada vez mais evidentes em muitos países. E ainda temos aquelas regiões onde água potável é um 'luxo raro'.
Diante desse cenário, encontrar fontes de água doce é uma preocupação que deve estar na pauta dos governos dessas regiões. E o projeto WarkaWater segue no caminho de um antigo provérbio que afirma que: 'a necessidade é a mãe da criatividade'.
Desenvolvido por Arturo Vittori, um arquiteto italiano, o WarkaWater é uma estrutura com design até futurista, que capta vapor da atmosfera transformando-o em água potável. Porém se ao ler isso você imagina alta tecnologia e investimentos milionários, como é comum nas startups de tecnologia do Vale do Silício, está enganado.
A estrutura, que podemos chamar de 'torre', é construída numa base de bambu ou talos de junco. Internamente a torre é equipada com uma espécie de malha plástica. São fibras de nylon e polipropileno que retém as gotículas do orvalho que quando escorrem acabam acumuladas num reservatório localizado na parte inferior da estrutura. Sendo que para evitar que a água captada durante a noite seja contaminada pelos pássaros existe uma uma coroa de pequenos espelhos que ajudar a afugentar as aves.
A torre tem cerca de 9 metros de altura por 3 de diâmetro, com peso aproximado de 90 quilos sendo complemente modular dispensa andaimes e qualquer equipamento para fazer sua instalação. Cada torre pode coletar até 100 litros de água todos os dias.
Uma solução sustentável e de baixo investimento que pode auxiliar nas regiões mais pobres do mundo onde os investimentos em infra estrutura são quase inexistentes.
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