Cibersegurança e as ameaças mais comuns para as empresas
- Quando se trata de segurança de dados, é sempre melhor ter uma postura proativa do que reativa.
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- MundoZ! Tecnologia
- Atualizado: Quinta, 20 Janeiro 2022 15:15
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Alguns empreendedores e/ou gestores já sabem que as ‘ameaças internas’, como a falta de cuidado ao abrir e-mails e clicar e determinados links ou a escolha de senhas fracas e óbvias como datas de aniversário são a principal causa das violações de segurança de dados nas empresas.
Mas essa também deveria ser uma grande preocupação fora de empresas, já que os ataques de hackers podem atingir qualquer computador ou outro tipo de dispositivo como smartphones e tablets, por exemplo.
Não é à toa que a procura por antivírus é enorme tanto por usuários domésticos quanto por empresas.
Hoje, podemos escolher entre diferentes opções de antivírus disponíveis no mercado. Então, o melhor caminho, caso seja usuário do sistema da Microsoft é que você escolha um antivírus gratuito recomendado para Windows.
A grande questão é que, claramente, as tais ‘ameaças internas’, que mencionamos no início são um problema crescente para empresas e usuários domésticos em todo o mundo.
Só para termos uma ideia, em 2020, usando dados de acesso que foram roubados de funcionários, criminosos virtuais, também chamados de hackers, invadiram a rede da ONU e roubaram dados confidenciais considerados como informações críticas. Leia mais sobre o ataque aos sistemas da ONU aqui.
Por esse motivo, é muito importante compreender quais são essas ameaças e aprender como se proteger.
Se você deseja saber mais sobre o assunto, fique conosco e descubra quais são as principais ameaças internas e como elas podem ser evitadas!
Os tipos mais comuns de ‘ameaças internas’ que permitem a ação dos hackers
Aqui estão algumas das ameaças cibernéticas internas que mais costumam atingir empresas:
- Insiders negligentes;
- Insiders criminosos ou maliciosos;
- Ladrões de credenciais.
A diferença entre essas ameaças se resume principalmente ao objetivo do invasor e ao dano potencial de uma ameaça percebida. A seguir, vamos entender melhor como cada um deles funciona.
1 - Insiders negligentes, os membros da equipe que não tomam os cuidados necessários para evitar invasões
Insiders negligentes não têm intenção maliciosa, como vingança ou expectativa de ganho financeiro. Quase sempre, perdas ou violações de dados devido a insiders negligentes ocorrem simplesmente porque o insider não praticou uma boa higiene de segurança cibernética. Alguns exemplos são:
- Não fazer logoff de um dispositivo no final de um dia de trabalho;
- Enviar e-mails para o destinatário errado;
- Reutilizar ou compartilhar senhas;
- Usar senhas padrão, genéricas;
- Deixar dispositivos móveis sem vigilância;
- Discutir segredos da empresa em locais públicos;
- Usar redes Wi-Fi abertas — que oferecem muitos perigos.
2 - Insiders maliciosos, colaboradores que negligenciam a segurança propositalmente
Embora os ‘Insiders’ sejam responsáveis por um número bem menor de incidentes cibernéticos do que os ‘insiders negligentes’ que mencionamos acima, eles continuam sendo uma séria ameaça para todas as empresas porque podem causar danos realmente graves.
Esses oportunistas planejam e implementam ações para interromper as operações da empresa, tais como:
- Roubar suas informações confidenciais;
- Roubar segredos comerciais ou propriedade intelectual;
- Aumentar o risco de um ataque cibernético ou extorsão.
O objetivo desses ataques pode ser constranger a empresa, prejudicar sua reputação ou causar danos financeiros.
3 - Ladrões de credenciais
Neste caso, os insiders podem roubar credenciais e vendê-las para outros criminosos. Essas credenciais são de extrema ajuda para quem pretende cometer um crime de invasão, pois, podem usar essas informações para obter níveis de acesso mais altos nos sistemas da empresa. Tendo acesso a uma gama enorme de informações confidenciais que possibilitarão outros tipos de crimes que poderão afetar a terceiros, cujos dados estavam nos sistemas da empresa.
Como evitar ameaças internas em uma empresa
Aqui estão algumas estratégias para se proteger contra ameaças internas e reduzir os possíveis impactos negativos.
Monitore possíveis ameaças aos sistemas da empresa
As ameaças internas geralmente deixam rastros quando um indivíduo se comporta de uma determinada maneira ou realiza ações específicas. Observe os seguintes indicadores comportamentais ligados aos meios digitais para identificar uma ameaça interna e então tomar medidas antes que ela leve a interrupções ou perda de dados:
- Trabalhar fora do horário de trabalho programado;
- Fazer login de diferentes locais ou dispositivos em momentos diferentes;
- Copiar grandes quantidades de informações para unidades removíveis (pendrives) ou enviá-las por e-mail para endereços que não sejam da empresa;
- Fazer comentários negativos excessivos sobre a organização;
- Problemas pessoais, como divórcio iminente, dívidas de jogo, dependência de álcool e assim por diante;
- Demonstrações frequentes de raiva ou frustração.
Para identificar ameaças internas, não confie apenas na observação, implante softwares de monitoramento e sistemas de gerenciamento de informações para detectar essas ameaças internas e minimizar seus danos, caso o pior aconteça.
Trabalhe a conscientização dos colaboradores sobre cibersegurança
Para minimizar o problema das ameaças internas, é vital melhorar a conscientização dos integrantes da equipe sobre o que é e qual a importância da cibersegurança para a empresa. Um programa de conscientização deve ensinar:
- Como detectar ataques internos;
- Como identificar os sinais de um ataque cibernético;
- A importância da proteção e qualidade das senhas;
- As consequências do compartilhamento de senhas aos usar redes WiFi inseguras e assim por diante;
- Passar para a equipe noções práticas sobre segurança cibernética relacionadas ao gerenciamento de acesso, comunicação por e-mail, trabalho remoto, etc.
Últimas considerações
As ameaças internas podem gerar muitos problemas, não somente para as empresas, mas também para os colaboradores, clientes e fornecedores. Portanto, quando se trata de cibersegurança, é sempre melhor ter uma postura preventiva do que reativa.
Além de fazer o uso de ferramentas de segurança, como antivírus, também é muito importante manter não somente a equipe de TI, mas toda a empresa treinada e preparada para identificar possíveis problemas com ameaças internas.
Lembre-se que os cibercriminosos trabalham diuturnamente buscando por alvos para cometer os seus crimes e prejudicar empresas no mundo todo e em todos os segmentos de mercado.
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