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Por que não se deve rotular uma criança?

Quando rotulamos uma criança limitamos suas potencialidades
Tempo de leitura: 3 minutos
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Às vezes, pode acontecer da criança se comportar de maneira que o adulto desaprove. É preciso procurar entender o que está acontecendo ou mantendo determinado comportamento. Por exemplo, se uma criança está se comportando de maneira agressiva é importante que os pais "investiguem" o porquê de tal comportamento. É preciso se perguntar: O que está levando essa criança a ficar agressiva? Em que momentos ela fica agressiva?

Esse comportamento aparece em todos os lugares e com todas as pessoas? Qual a reação das pessoas diante desse comportamento da criança?

Veja agora o que acontece quando ao invés de compreender o comportamento da criança, simplesmente a rotulamos.

_"Ah! João é muito agressivo".

_Por que ele é agressivo?

_Ele é agressivo porque bate nas pessoas.

_Por qual motivo ele bate nas pessoas?

_Ele bate porque é agressivo.

Percebe que ao rotulamos uma criança caímos em um círculo sem fim e sem solução?
Rotular uma criança não gera nenhum aprendizado, portanto não contribui para o crescimento e desenvolvimento emocional da mesma.

Rotular  é colocar na criança uma característica que não é dela, portanto ao invés de usar rótulos, procure desenvolver uma comunicação positiva com as crianças.

Sempre que seu filho se comportar de maneira que você não aprove, procure repreender o comportamento sem ferir sua autoestima. Por exemplo, ao invés de dizer: "Pedro é um menino preguiçoso, diga : "Pedro hoje está indisposto." Assim, ficará mais claro para a criança que você não aprova o seu comportamento, mas a ama e se preocupa com ela.

A criança é o que o adulto acredita que ela seja. Se uma criança escuta todos os dias palavras que a rotulam, pode tomar isso como uma verdade e passar a se comportar da maneira como falam sobre ela.

Adriana Fernandes
Author: Adriana FernandesWebsite: http://adrianafernandes.com.br
Sou psicóloga clínica (CRP 04/39812) especializada em atender exclusivamente mulheres, ajudando-as a recuperar sua autoconfiança, superar desafios emocionais e alcançar uma vida mais leve e significativa. Utilizo a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), uma abordagem personalizada que visa ajudar pessoas a aprender a lidar com seus pensamentos e sentimentos difíceis, esclarecer valores, orientar ações, além de ensinar habilidades práticas para lidar com desafios emocionais. Se você busca apoio psicológico ou deseja conhecer melhor meu trabalho, este espaço oferece informações úteis. Caso precise de acompanhamento psicológico, entre em contato. Ficarei feliz em ajudar você em sua jornada de crescimento e autodescoberta. Obrigada por acompanhar este blog. Vamos juntas, em direção a uma vida mais rica e significativa.